Na defesa do bolsonarismo, o blogueiro Allan dos Santos atacou as instituições e seus representantes, os poderes da República e atentou à própria democracia. Segundo o Supremo Tribunal Federal, toda essa ação em rede configura a participação de Allan em uma organização criminosa com objetivo de desestabilizar as instituições democráticas. Crimes que continuou praticando mesmo depois de se mudar para os Estados Unidos. Entretanto, o pedido de prisão de Allan depende agora da sua extradição para o Brasil, ação que está estranhamente parada pelas instâncias brasileiras, que não procedem com o pedido para que ele seja incluso na lista de fugitivos da Interpol. Contra a impunidade de Allan dos Santos, nosso mandato fez um requerimento de informação ao Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitando informações sobre o cumprimento da prisão preventiva e procedimento extradicional e também um ofício para a Polícia Federal e outro para a Embaixada dos Estados Unidos.
Saiba mais sobre o caso AQUI.
Nas últimas décadas, a Baía de Guanabara tem passado por um profundo processo de degradação e poluição. Esse processo atinge diretamente a população de golfinhos cinza. Contados aos milhares na época da chegada dos portugueses ao território, passaram para 400 indivíduos na década de 1980 e hoje são apenas 30 vivendo na Baía. É preciso agir com urgência para evitar a completa extinção desses animais na região, para isso, nosso mandato iniciou um movimento. Lançamos uma petição de coleta de assinaturas para que providências sejam tomadas nesse caso. Contamos com o apoio da população do Rio de Janeiro nessa luta pela preservação do meio ambiente e pelo direito dos animais.
No governo Cláudio Castro, as chacinas têm se tornado rotina nas favelas e comunidades da cidade. A isso, que o governo chama de “política de segurança pública”, chamamos de morticínio. Até julho de 2022 foram mais de 40 chacinas no nosso estado com mais de 180 vítimas. Se infelizmente não podemos fazer muito para diminuir o número de operações policiais letais nas comunidades, podemos prestar solidariedade e assistência às famílias dessas dezenas de vítimas e aos moradores das regiões aterrorizadas pelo estado. A maior dessas matanças foi na favela onde fui criado, a Chacina do Jacarezinho, que aconteceu em maio de 2021 e resultou na morte de 28 pessoas. Nessa e nas outras operações, fomos aos territórios e prestamos assistência às pessoas dentro das possibilidades do mandato, sobretudo no âmbito jurídico. Estaremos sempre ao lado das comunidades, defendendo que o combate ao crime se faça, e é extremamente necessário, pelos meios legais e não pelo assassinato indiscriminado de populações já marginalizadas e reféns da violência. E para as vítimas dessa política genocida estamos sempre à disposição.
O caso Julian Assange tem grande repercussão mundial. O jornalista, conhecido como fundador do site WikiLeaks, que revelou inúmeros crimes de estado cometidos por governos, é perseguido há vários anos. Na falta de um crime formal pelo qual acusar Assange, já foram montadas várias farsas para incriminá-lo. E o recado é claro, fazendo de Julian Assange um “exemplo” esses governos poderosos pretendem intimidar todo aquele que, fazendo trabalho jornalístico de interesse público, traga à tona os graves crimes de guerra cometidos pelos estados. Não aceitamos isso e lutamos pela libertação de Assange. Para isso, promovemos o apoio à concessão de asilo político para ele no Brasil.
Se você quer participar dessa causa, assine o abaixo-assinado pelo asilo AQUI.